sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não sentir

Como é estranho esse não sentir
Esse não sentimento é decepcionante
Não agrada a ninguém

É triste
É morte
É o pesar pelo que poderia ter acontecido e não aconteceu

Mas se é a verdade há que ser encarada
Precisa ser escancarada
Não pode ser prolongada

Não se pode forçar um coração a amar
É preciso se respeitar para não se enganar
Vai passar
Vai abrir espaço para respirar

E então um dia
Talvez um dia
Eu nem lembre do que não existiu
Por que meu coração nem sentiu
Simplesmente partiu.

Jean Michel Torres.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sonho

Essa distância
Faz tão longa a espera
A espera do toque, a espera do abraço, a espera do beijo

Penso em você e sinto o coração descompasado
Ansiedade amiga e inimiga
Amiga porque se faz presente a todo instante
Sempre comigo
Inimiga porque não alivia, não ajuda
Incomoda

Mas não é moda
É real
É oficial
Faz a lua brilhar
Faz meu desejo aumentar
Louco pra te encontrar
Louco pra te beijar
Louco pra não acordar.

Jean Michel Torres.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Instintos

O que nos difere do restante dos animais?



Alguns dirão que somos a única espécie capaz de pensar, de se comunicar, etc. Mas isso não é verdade. Existem diversas formas de comunicar-se e os animais como os Macacos também se comunicam e possuem até mesmo um vasto “alfabeto” de gestos. Logo também concluo que eles pensam.

Em minha opinião, o que mais nos difere dos outros animais é a questão do Instinto. Todos temos instintos. Para o sexo, para alimentação, para sobrevivência. A diferença é que o Homem tem o poder de análise, de ponderação, de questionamento antes de usar seus instintos.

Se eu souber que um ser humano foi morto por um leão por exemplo, vou achar muito triste, mas não vou achar o leão um assassino frio e cruel. Ele é um animal cujos instintos falam mais alto do que o poder de pensar. Já o ser humano tem essa característica de poder analisar os fatos antes de tomar uma atitude. Ele pode enxergar outras saídas. E normalmente quando o instinto fala mais alto ele se torna mais rudimentar, mais insano, menos desenvolvido moralmente.

Acredito que o desenvolvimento moral é uma das nossas principais missões existenciais. É para isso que estamos aqui. Nosso objetivo é evoluir. É se distanciar do primitivo moral e se aproximar do “divino”. A caridade, o perdão, o conhecimento são armas eficazes nessa batalha entre a evolução pessoal e a estagnação. Para muitos essas mudanças chegam a ser uma Revolução Interna.

Estou cada vez mais certo que a moderação é fator essencial para essa conquista. Todo excesso é uma forma de atraso. Os excessos do sexo, da comida, da vaidade, do orgulho, do material. Tudo isso nos prende e nos amarra. Atrasa nosso crescimento e nossa evolução.
Controlar os instintos nos humaniza. Edifica a moral e suaviza a existência. É trabalhoso? sim, com certeza é mais fácil se entregar ao instinto, às vontades e desejos. Mas lembremos que toda atitude gera consequências. Toda ação gera uma reação.

Seja responsável por suas atitudes.
Seja ponderado.
Seja consciente.
Seja leve.
Seja HUMANO!

Jean Michel Torres.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Protesto Limpo

O post de hoje é sobre um email bem bacana que recebi. Fala sobre a intervenção de pessoas nas capitais São Paulo e Porto Alegre, alertando para a poluição, utilizando a arte de limpar!




Em Porto Alegre uma equipe de reportagem da RBS TV flagrou jovens protestando contra a poluição com uma mensagem na parede do Túnel da Conceição, no centro de Porto Alegre, durante a madrugada. Guarda Municipal e Brigada Militar abordaram o grupo e chegaram a algemar alguns deles por suspeita de que estivessem pichando o local.

Mas, no lugar de tinta, spray e pincéis, eles tinham vassouras, água e detergente. A mensagem que parecia ter sido escrita na parede havia sido criada a partir da limpeza da fuligem acumulada.

— Essa é uma sujeira que a pessoa passa e se acostuma a ver. Só que ela não percebe que isso é sujeira, que esse preto é fuligem dos carros.

Isso ajuda a mostrar que cada vez ela ta passando em um lugar mais poluído sem perceber e que piora a saúde da população inteira — explica Felipe Vincensi.

Depois de esclarecido o mal entendido, o grupo de estudantes foi liberado e continuou a limpeza, com autorização da Brigada Militar.

— Verificamos que não era pichação. Que eles estavam limpando a parede, escrevendo “Por uma Porto Alegre limpa”. Eles foram orientados e vão continuar com esse protesto de limpeza. Eles não estão fazendo um ato de vandalismo — afirmou o sargento Gilberto Luís Vaz.

A mensagem deve continuar na parede até que alguém decida limpá-la ou a fuligem volte a cobrir a escrita.

— A pichação suja a cidade e deixa ela feia. A gente queria mostrar de uma outra maneira que é possível passar uma mensagem para a população — justificou o estudante Eduardo Biermann.


Em São Paulo, durante 13 madrugadas seguidas, Alexandre Órion, 27 anos, cumpriu o mesmo ritual. Usando um respirador, chegava ao túnel Max Feffer - que liga a avenida Europa à avenida Cidade Jardim, em São Paulo - pela via, instalava-se no único corredor para pedestres que a passagem possui e durante quase oito horas percorria em um movimento quase coreográfico sua parede.

Em um túnel monitorado por câmeras, é quase impossível registrar qualquer mensagem por ali. Ainda assim, milhares de caveiras foram desenhadas, insinuando um sítio arqueológico urbano. E o mais legal disso é que no lugar da previsível lata de spray Alexandre usava apenas um pano úmido, com o qual retirava a fuligem da parede e desenhava as tais caveiras.

A idéia surgiu quando Órion reparou que as paredes do túnel, originalmente amarelas, estavam completamente pretas meses depois da inauguração. "Fiquei intrigado com aquilo, achando que talvez fosse por causa do material." Parou para tirar a prova: era fuligem acumulada. "Sabia que podia fazer alguma coisa, tinha descoberto uma possibilidade técnica." Sim, era possível usar a poluição como matéria-prima para tratar dela mesma. "Se eu removesse a fuligem, sobrariam crânios, como um sítio arqueológico." A simulação de uma caverna também casava-se muito bem com um lugar que não foi construído para pedestres. "Acho curioso você pensar em um modelo de cidade onde vários lugares são destinados ao carro, que te exclui. É elitista."

As pessoas o questionavam sobre a escolha dos crânios. "Era uma mensagem agressiva, mas não era gratuita ou irresponsável. Tinha fundamento. Talvez se tivesse colocado flores elas estariam lá até agora, não teriam incomodado ninguém. Mas seria passar a mão na cabeça, seria dizer: 'Continuem poluindo que eu faço flores'", conta.

A escolha daquele túnel era proposital por levar ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. As visitas da polícia eram constantes, desde a primeira madrugada. "O curioso era ver a desconstrução da autoridade. Toda primeira abordagem tinha uma postura agressiva: 'O que você está fazendo?', eles perguntavam. Eu respondia que estava limpando, bem provocador mesmo. Eles duvidavam e eu mostrava o pano para provar. A autoridade sumia, porque era realmente curioso ver 200 metros de crânio e perceber que aquilo era somente limpeza."

Na metade da 13ª madrugada, três caminhões-pipa da prefeitura apagaram somente os 300 metros (cerca de 3.500 caveiras) desenhados por Alexandre. "Eles não queriam meu trabalho lá. Tentaram me impedir e não conseguiram, porque limpar não é crime, mas cometeram um outro, que é o da censura." Com a limpeza, ele partiu então para outro túnel, o da avenida Rebouças, bem próximo dali. "As pessoas falam que meu projeto deu certo porque decidiram limpar o túnel. Mas limpar não basta. É dizer: 'Pode continuar sujando que a gente vai limpar'. A questão é parar de poluir", diz.

As caveiras são apenas uma etapa de um projeto maior. "Estou trabalhando em algo que fala de poluição em vários sentidos." Órion está usando a fuligem que recolheu do túnel para um outro trabalho. Dos panos que usou para desenhar as caveiras, decantou a fuligem e criou tinta para telas que ele pinta atualmente. "Por subtração, eu fiz o trabalho do túnel. Por adição, eu estou usando a mesma fuligem nas telas e falando de vida."

A ONG 350.org está organizando para o dia 10/10/10 uma ação global chamada "Um Dia Para Celebrar Soluções para o Clima." Que tal pensar em algo para protestar, fazer sua parte? A reportagem sobre o grupo acima me inspirou, mas vou falar sobre isso em um outro post.

Enquanto isso clique aqui, dê uma olhada no site da 350.org e pense em algo para o dia 10/10/10.

sábado, 21 de agosto de 2010

Saboreie seu Café

Uma amiga me mandou o texto abaixo:

Saboreie seu Café

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor


da universidade.

Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.

Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade

de xícaras de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas, dizendo a todos

para se servirem.

Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse:

-Se vocês repararem pegaram todas as xícaras bonitas e deixaram as simples para trás.

Não está errado querer o melhor para si... mas, muitas vezes, esta é a fonte dos maiores problemas!!

Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café.

Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo.

O que todos realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras...

Agora, pensem nisso: a vida é o café.

Empregos, dinheiro e posição social são as xícaras.

Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida.

Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café.

Portanto nunca deixe de saborear o seu café!


Bacana o texto né?!
Será que no lado sentimental podemos aplicar as mesmas idéias?
Será que escolhemos a pessoa amada apenas pela Xícara?
É tão complicado esse lance de beleza, atração... As vezes uma pessoa pode ser muito interessante e não tão bela, ou não tão bem vestida, ou não ter os mesmos gostos que você. Mas será que ela não pode ser o café na xícara mais simples?
Eu não procuro perfeição. Mas procuro a chamada "química". Se eu SENTIR não vou me importar com o resto. Será? O que é que "dá liga"?
Porque às vezes queremos que dê certo mas por dentro não conseguimos nos apaixonar?
Deveria ser mais simples. Como em um processo seletivo.
Tem antecedentes?
Higiene?
força de vontade?
Escolaridade?
Planos para o futuro?
Mas não basta apenas isso... Não sei explicar, mas sei sentir...
Como disse Clarice Lispector:
"Não se preocupe em entender. Viver é o melhor entendimento."

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Distração

Meus olhos percorrem as letras

É distração

É prazer

Vejo você sem você me perceber

Não te vejo

Te acho novamente

Barulho

Quanta gente

Imagino um beijo quente

Um perfume, um toque...

Imagino tanta coisa

Você se foi

As letras permanecem

Ficou o momento.

Jean Michel Torres.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ajuda ao Paquistão

"Devemos nos conscientizar de que a nossa missão é extrair o sofrimento e transmitir esperança e felicidade às pessoas, seja qual for o momento em que nos encontramos... A própria vida é o mais alto e o mais precioso de todos os tesouros do universo e nem mesmo os tesouros do universo inteiro poderiam ser igualados ao valor de uma única vida humana."


O texto abaixo é da Ong AVAAZ.org:
 
Uma catástrofe humanitária de proporções terríveis está assolando o Paquistão. Um quinto do país está debaixo d'água e milhões de pessoas estão desabrigadas e precisando desesperadamente de assistência.


Alguma ajuda humanitária já está a caminho, mas a resposta internacional para este desastre está sendo irresponsavelmente lenta e fraca -- a ONU apelou para $460 milhões em assistência vital, mas somente 40% foi entregue.

Nós podemos ajudar pressionando nossos governantes a intensificarem seus esforços. Vamos mostrar aos nossos líderes o que é generosidade e exigir que eles se juntem a nós. Use o formulário abaixo para mandar uma mensagem para os governos dos principais países doadores -- você pode mandar a mensagem que está pronta, ou escrever sua própria versão.

Clique aqui e ajude mandando sua mensagem
 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Arrependimento?

Existe um ditado que diz: “Se arrependimento matasse eu estaria morto.”

Às vezes me sinto assim. Mas por quê? Por que esse sentimento me domina?

Se arrependimento ajudasse a não repetir o que o causou ainda valeria de algo. Mas se não impede que os ciclos se repitam, então qual a função? Não seria o mesmo que “chorar o leite derramado”?

Tenho aprendido duas coisas importantes. Primeiro que sentimentos ligados ao passado e ao futuro nos impedem de viver o presente. Pois o passado já aconteceu e o futuro é ilusão. É a linha do horizonte que se vê adiante sem nunca ser alcançada. Segundo é que esse sentimento também não veio por acaso. Se essa sensação, este sentimento, veio à tona, é porque algo está acontecendo. Alguma atitude ou ato meu está divergindo daquilo que internamente classifico como certo ou correto.

É aí que mora o perigo. Pois as concepções de certo ou errado dependem muitas vezes das informações que recebemos desde o nascimento e que vão criando nosso universo interno. Muitas vezes nos proporcionamos abrir a mente e descobrir que isso pode ser diferente. Que nem sempre isso ou aquilo é errado ou certo. O importante é saber quais são as conseqüências dos nossos atos. Aonde eles podem nos levar e a quem eles podem afetar.

É nesse momento que deixamos de entender nossos atos errôneos como “pecados” a serem julgados e condenados e enxergamos nossa responsabilidade por estes atos. Mas não pense que isto torna o julgo mais leve. Ledo engano. Pois às vezes cometemos nossos deslizes e pensamos apenas: “Que Deus me perdoe”. Mas quando a responsabilidade assume lugar do “Ser Divino” não existe perdão, assim como não existe pecado. É você enxergando seus erros e tomando consciência das conseqüências.

Isso não te muda do dia pra noite, não te transforma em uma criatura onisciente. Mas garanto que te coloca no leme do navio, te ajuda a se livrar das culpas e ansiedades, pois você não está mais perdido no oceano. Você sabe exatamente de onde veio e para onde este caminho vai te levar. Mais seguro enquanto navegador, tenho certeza de que a viagem será muito mais rica e proveitosa.

Boa viagem meu amigo!

Jean Michel Torres.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Um Pedaço de Você

Um Pedaço de Você (Paulo Roberto Gaefke)




Um pedaço de você já ficou no tempo, quando você deixou de ler um bom livro, quando não acreditou naquele amigo… Quando não aproveitou aquele instante para falar de amor, quando não abraçou seu pai e nem beijou a mãe. Um pedaço de você se perdeu na curva, quando abandonou o seu sonho sem tentar, quando aceitou trabalhar onde não gostava, quando fazia o que não suportava… Quando disse sim, quando queria dizer não, quando deixou o amor morrer antes de nascer, por medo de sofrer… Um pedaço de você ficou parado, quando você não quis fazer um novo percurso, quando se conformou com o velho, quando ficou parado vendo o povo correr… Quando votou em branco, se podia escolher, quando não apareceu quando era esperado. A vida pede atitude em cada instante, e passa por cima de quem se cala, de quem aceita, de quem acredita que tudo está irremediavelmente perdido. A vida desacata quem não se aceita, humilha quem não se valoriza, ensina com amor os que amam sem medidas, ensina com dor, os que fogem das lições… Um pedaço de você quer tudo, outro quer se esconder. Assim, cabe a você, só a você, dosar ansiedade e apatia, ter um tempo para criar e outro para executar… Falar e ouvir, ensinar e aprender, caminhar e correr… Amar e ser amado, falar baixo e gritar. Ter um tempo para refletir… Só não vale cruzar os braços! Só não vale não ser você! Só não vale esquecer: Que nada é mais importante que você.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Religião

Está aí um assunto polêmico e complicado. O que eu considero religião? Depois de conhecer e frequentar algumas religiões eu defino, ao menos para mim, que religião é o caminho que nos leva a Deus, ao criador, ao universo, à força criadora, ou a qualquer outro nome que possa ser dado.

A religião é algo inventado por nós para nos auxiliar nessa conexão com o Supremo. É o modo que criamos para não nos perdermos. Mas muitas vezes nos utilizamos dessa crença para justificar erros e caminhos quem em nada engrandecem nossa espiritualidade.

Eu me considero um espiritualista, acima de qualquer religião, mas me aproximo muito dos conceitos da religião espírita. É o modo que eu encontrei de me conectar, de seguir um determinado caminho, de me sentir próximo ao Universo.

Acredito em Deus, mas não da mesma forma que muitos companheiros cristãos acreditam. Não vejo Deus como a imagem do velho senhor, do Pai bondoso ou daquele que faz uso da ira para fazer justiça aos “pecadores”.

Acredito em Deus como uma grande energia, fonte de onde viemos e para onde voltaremos. Deus não está nos Céus nos esperando sentado em um trono. Está dentro de nós. Nós somos Deuses. Somos parte e somos o Todo. Essa energia poderosa está em mim, em você, nos animais, nas flores, em tudo que existe, existiu ou existirá.

Mas como enxergar isso? Como sentir isso? Através do amor. Não do amor que idolatramos, das paixões desenfreadas. Mas do amor verdadeiro, do amor ao próximo, do amor ao planeta.

Sinta esse amor. “Ame o próximo como a ti mesmo”, já dizia o grande Jesus, que tão iluminado veio nos trazer essa grande lei. Ele esteve na Terra há mais de 2000 anos e ainda não aprendemos suas lições. Vivemos uma vida vazia em busca da realização de nossos desejos. Para realizar estes desejos passamos por cima do próximo, passamos por cima do planeta e por cima de nós mesmos. Como consequência, passamos por cima do Deus que habita em nós.

Estamos sentados em círculo, em volta de um caldeirão de alimentos, com enormes colheres e sem conseguir colocá-las em nossas bocas porque são maiores que nossos braços. Seguimos morrendo de fome sem entender que com inteligência e amor, podemos alimentar a pessoa ao lado e ela alimentará a pessoa do lado dela e em uma grande corrente estaremos todos saciados.

Experimente a alegria de entregar alimentos aos moradores de rua e trocar palavras com eles. Visite asilos e creches. Dê a mão aos enfermos que estão abandonados em hospitais. Tente se alimentar da sensação causada por qualquer uma destas atividades e me diga se ainda se sente vazio.

Experimente esse tipo de conexão e então entenderá o que é ser religioso e para o que serve uma religião.

Tenha uma boa experiência e me conte depois.

Jean Michel Torres.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fim de Semana

Mais um final de semana se aproxima e ficamos felizes em finalmente poder descansar. Descansar do que? Fazer o que?

Descansar de uma semana agitada ou não. Às vezes as semanas são apenas um tédio no trabalho, onde contamos as horas esperando o dia terminar para batermos o ponto e correr para casa. Ligar a TV, sentar no sofá, comer, navegar na Internet. Que produtivo não?!

Tenho saudades da época em que eu trabalhava durante o dia, estudava durante a noite, ia para a balada e sempre queria mais. No dia seguinte um sono profundo tomava conta do meu ser. Mas nunca hesitava em repetir essa dose. Não importava sem era meio da semana, começo dela ou final de semana. Eu sempre queria mais!!!

Hoje dificilmente você conseguirá me tirar de casa durante a semana para uma balada ou algo assim. No máximo um jantar, um cinema, um papo em um bar. Sinto falta do “pique” desenfreado de antes. Eu era louco, voraz, insano e não me cansava.

Quando falo de disposição, de pique, não me refiro ao físico. Me refiro à vontade. Não sinto a mínima vontade de repetir aquela rotina, pois aquela programação e roteiro não me agradam mais. Fiquei mais crítico, mais chato talvez. Antes qualquer programa “tava valendo”; o importante era a bagunça!

Mas enfim vamos mudando com a vida e isso é fato. Mas não podemos nos acomodar. Não podemos deixar a “bagunça” dentro de nós morrer. A festa continua e ainda temos muito o que celebrar. Não se deixe morrer aos poucos em frente um aparelho de TV.

Eu gosto de sair para jantar. Gosto de ir ao cinema, ao teatro. Adoro caminhar e conhecer novos parques, rever antigos lugares. Passar o domingo em outra cidade para experimentar outros ares e outra culinária. Colocar o pé na areia, ver o pôr do sol em uma bela paisagem.

Na semana gosto de cuidar da casa, de mim, cozinhar e ler um bom livro. Alimentar a alma e o espírito. Ainda preciso me esforçar mais para me manter alongado e tonificado, mas estou longe de ter o perfil sendentário. Acho uma delícia acordar cedo, passar um café e ir caminhar no parque próximo de casa. Na volta passar na padaria, tomar um suco de laranja natural e comer um pão na chapa! RS...

Mas quero mais. Quero uma bicicleta, quero um patins, quero fazer mais Yoga, um pouco de musculação. Quero viajar mais e conhecer lugares paradisíacos. Quero dormir abraçado e acordar sendo beijado. Quero nunca, jamais, perder essa fome de viver. Quero me sentir eternamente vivo enquanto me for permitido. Porque tem muita gente por aí que já morreu e não sabe! E você? Está vivo ou morto? O que vai fazer do final de semana? Quer uma dica?

Jean Michel Torres.

Greenpeace na Vila Madalena

Numa bem humorada cutucada na política nacional, a Feira de Artes da Vila Madalena, em São Paulo, chega à sua 33ª edição com o tema "A Vila é ficha limpa".

O Greenpeace estará presente com a campanha de Energias Renováveis, e levará bicicletas para gerar energia, placas solares, oficina de pinturas para crianças e uma apresentação teatral educativa às 11h30.

O descolado evento que já é tradição no calendário da cidade, acontece no dia 15 de agosto, domingo, das 9 às 18 horas, no quadrilátero que compreende as ruas Fradique Coutinho, Wisard, Fidalga e Mourato Coelho. Na Rua Felipe de Alcaçova, ficará instalada a já conhecida Rua das Crianças.

Serão atrações também as atividades esportivas, passeios de bicicleta, grafite ao ar livre, feira do livro, apresentações musicais, danças folclóricas, artesanato, gastronomia e muitas outras performances.

Venha participar! Traga seus amigos e familiares, contamos com sua presença.

Informações:

Feira de Artes da Vila Madalena

Onde – São Paulo capital, Quadrilátero das ruas Fradique Coutinho, Wisard, Fidalga e Mourato Coelho

Quando - 15 de agosto de 2010

Horas - 9h às 18h

Gratuito

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eu ajudo a construir!

Estou ajudando como voluntário nesta campanha realizada pelas Casas André Luiz.

Quem ainda não conhece a instituição deveria visitar e conhecer os trabalhos sociais e humanos que a mesma realiza em prol de uma parcela da sociedade que a maioria prefere ignorar.

Visite a página http://www.euajudoaconstruir.org.br/ , conheça mais e faça sua parte!!


Segundo o Censo 2000*, 14,5% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Entre eles, muitos são deficientes mentais que precisam diariamente de tratamento especial. Hoje, 1.400 destas pessoas têm este atendimento nas Casas André Luiz.

São procedimentos gratuitos nas áreas médico hospitalar, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e terapia ocupacional. Um trabalho realizado há 60 anos que agora precisa da sua ajuda para crescer e atender ainda mais gente.

Doe o quanto você puder para construção do novo ambulatório das Casas André Luiz. É uma questão de humanidade, ajude.

Para doar: Bradesco - Agência: 3397-9 Conta Corrente: 17020-8 ou acesse http://www.euajudoaconstruir.org.br/.

Tel.: 0800 119012

* Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Painéis Solares

Existe uma série de campanhas em prol de um mundo mais sustentável rolando por aí. Tentarei sempre que possível colocar algumas delas aqui como forma de apoio e divulgação.


Texto da Ong 350.Org:

Começar por cima!

Há apenas duas semanas lançamos a campanha "Começar por cima" , e ela está criando grandes ondas desde Washington até Delhi. Estamos pedindo aos líderes mundiais para colocarem painéis solares em 10/10/10 - e para aliar a esse esforço simbólico um real compromisso em criar políticas que possam incentivar a economia de energias limpas de que precisamos. Fizemos parceria com a Sungevity, uma empresa de energia solar que concordou em doar os painéis a qualquer líder mundial que esteja disposto a começar por cima em 10/10/10. O Presidente Nasheed das Maldivas já se comprometeu a começar por cima nesse dia - será que nosso presidente Lula fará o mesmo? Apenas se conseguirmos aumentar o nosso apoio, por isso peça a todos os seus amigos para assinar hoje mesmo: http://putsolaron.it/brasil/


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Aniversário

Ontem comemorei meus 33 anos. Foi uma comemoração familiar, junto com o Dia dos Pais. Fomos ao Clube de Campo de onde somos sócios para um churrasco no quiosque, junto à natureza.

Foi muito gostoso, muito bom. Reunir a família e festejar alguma data é sempre motivo de alegria. Mesmo quando a família tem suas diferenças, e qual família não a tem, ainda assim é gostoso sentir o clima. Ver todos reunidos no mesmo espaço, ver as conversas acontecendo aqui e ali, tirar fotos, degustar um churrasco e comer bolo de aniversário.

Há alguns anos atrás eu me importava mais com onde eu iria comemorar. Em qual balada? Quem vai? Qual o DJ? O que vou beber? Mas com o passar dos anos nossa cabeça vai mudando. Alguns dirão: Está ficando velho! Mas eu digo que não me sinto velho não. Acho que amadurecer não tem data. Claro que vamos ficando mais maduros com o passar do tempo. Mas alguns amadurecem mais cedo, outros mais tarde, outros praticamente não amadurecem.

Se hoje as baladas e festas já não são tão importantes para mim, não significa que não continuo jovem por dentro e por fora. Apenas mudei meu foco. O que me dá prazer e alegria é diferente do que o era anteriormente. Não estou me tornando um velho pelancudo e barrigudo que gosta de ficar sentado vendo TV e deixando o tempo passar. Mais do que nunca estou em busca de viver.

Hoje vejo um novo leque de opções a minha frente. Novas possibilidades que não se resumem a ir todos os finais de semana na mesma casa noturna. Dançar a música do momento, ver as mesmas pessoas com suas melhores roupas, ficando com os mais belos e anotando seus telefones em seus melhores celulares para depois não ligar e fazer disso um orgulho blasé.

Mas não é uma crítica. Cada um vive como quer e para cada estilo de vida temos diversos representantes que fazem dessa mais uma das inúmeras opções de como se divertir e levar a vida. Eu mesmo nunca fui assim mesmo vivendo nesse meio. Sempre soube tirar para mim o que melhor eu pude deste cenário. Tive meus amigos, meus amores, minhas histórias para contar e outras para esquecer.

Mas a vida vai mostrando sua face e você vai aprendendo a vivê-la de outras formas e nuances. Com outras cores e sabores. E aprende que o de sempre cansa mas vicia. Que é preciso esforço para romper a casca, para sair do casulo, para quebrar a rotina. Que ás vezes gastamos muito tempo tentando ser igual a todos para ser feliz, e do nada, descobrimos que ser diferente nos faz mais feliz. O processo é dolorido e prazeroso. Dolorido porque requer despedidas, mudanças de caminho, a saída do caminho conhecido para o desconhecido. É sair da “zona de conforto”. Prazeroso porque a aventura revigora, rejuvenesce. Porque você percebe que pode mais, que tem mais por vir, que existem outras opções e caminhos a serem seguidos.

É gostoso descobrir que a felicidade não está no que passou e nem no que virá pela frente. Ela está no aqui e agora. A felicidade não é mais um destino e sim o caminho percorrido. É o caminho que você percorre. Está em você e te seguirá por onde você for. Nada, nem ninguém poder tirar isso de você se você realmente aprendeu a lição. Mas não se engane em achar-se o mais orgulhoso dos seres. Isso é apenas a estreita visão que tenho hoje. Tudo pode mudar! Eu posso mudar. E como será então? Não há como saber. Por que é uma experiência individual e única. Só vivendo pra saber. Este é apenas o começo de uma longa e misteriosa jornada chamada EXISTÊNCIA!

Jean Michel Torres.




quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Bicicleta

O post de hoje é sobre a bicicleta.




Até pouco tempo atrás, bicicleta era apenas uma lembrança gostosa referente à minha infância e alguns momentos da vida adulta. Hoje começa a ser um assunto de meu interesse por diversos motivos; tais como manter a forma física, diversão, aventura e até mesmo como forma de ajudar na preservação do planeta.

Comecei a pesquisar sobre o assunto primeiramente porque em minhas caminhadas no Parque da Juventude tenho encontrado diversos ciclistas e fico com aquela vontade de andar na magrela. Mas como no local não há locação, comecei a pensar na possibilidade de comprar uma bike para mim. Daí em diante a cabeça aqui não parou de pensar e pesquisar... Qual seria a bike ideal? Será que é perigoso andar nas ruas? Tem tamanho? Dá para ir ao trabalho com ela?

Nessa empreitada descobri um site muito bacana chamado Escola de Bicicleta (http://www.escoladebicicleta.com.br/) . Gente, quanta informação bacana encontrei lá. Já descobri o tipo de bicicleta ideal para a utilidade que eu preciso, o tamanho ideal, aro, tipo de banco, legislação, etc.

Claro que ainda é apenas uma pesquisa e não me tornei um ciclista (ainda), mas posso dizer que estou bastante empolgado em sair pedalando por aí. Claro que obedecendo aos limites do corpo, ao fato de ser um iniciante e atento a todas as dicas do site.

O mais legal é que existem grupos de passeio, grupos de viagem, grupos de manifestação pelos direitos dos ciclistas; toda uma estrutura de iniciativa dos usuários, visto que o Estado ainda pode ser considerado omisso no que diz respeito aos ciclistas.

Vou colocar aqui algumas informações retiradas do site, que achei muito interessantes, pois me mostraram que eu tinha uma visão errada sobre os perigos de andar de bicicleta nas ruas da cidade.



Para pedalar tranqüilo:


1. acredite no que é científico; tome cuidado com o que falam por aí

2. mais de 50% dos acidentes são de responsabilidade do próprio ciclista

3. 95% dos acidentes envolvendo ciclistas acontecem em cruzamentos

4. em menos de 1% dos acidentes o ciclista sofre uma colisão traseira

5. pedalar na contra-mão aumenta muito a possibilidade de acidente com seqüelas graves ou morte

6. ciclista que veste roupas claras ou chamativas e sinaliza suas intenções, diminui sensivelmente a possibilidade de acidente

7. boa parte dos acidentes são causados por falha na manutenção da bicicleta

Se sua habilidade com a bicicleta não é boa e você tem que cruzar uma via muito perigosa ou cheia de obstáculos, cruze a pé, empurrando a bicicleta.


A relação com o motorista:


1. quanto espaço ele precisa para frear?

2. para onde ele está olhando?

3. olho no olho do motorista ou pedestre

4. se não é possível ver o olho do motorista, olhe para as rodas dianteiras do carro

5. tente antecipar a reação do trânsito: olhe longe, pense adiantado

6. cuidado com a abertura das portas dos carros

O que nunca se deve fazer:

1. nunca pedale na contra-mão, a não ser que esteja sinalizado

2. não pedale onde o motorista não o pode ver

3. nunca entre com tudo nos cruzamentos, esquinas ou saídas de estacionamentos

4. nunca force uma situação contra um carro, moto ou ônibus

5. não pedale muito próximo do meio fio

6. não fique olhando para trás, preocupe-se com o que vem pela frente

7. não use walk-man


Precauções:


1. pedale de forma que seu comportamento transmita segurança aos outros

2. só olhe para trás quando for realmente necessário

3. em descidas fortes, evite deixar a bicicleta correr demais

4. cuidado com mudanças de piso e suas diferentes aderências

5. tampas de bueiro em aço ou sinalização pintada no solo quando molhadas escorregam muito

6. com chuva ou chão escorregadio diminua a velocidade

7. com chuva a visibilidade de todos fica prejudicada

8. esteja sempre com a marcha correta engatada. Antes de parar a bicicleta nos cruzamentos engate uma marcha que lhe permita arrancar rápido.

9. Respeite o pedestre, sempre



Bom, isso é só o começo! Quando eu escolher a minha bike e começar a pedalar aviso vocês!!! Vamos juntos??

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Livre Arbítrio

O assunto aqui é “liberdade”, que é diferente de “libertinagem”. Até onde o Estado deve e pode interferir no nosso direito de escolhas? Muitas leis e decisões do Estado são baseadas em conceitos morais estipulados pela Igreja desde a origem dos tempos. Mas o Estado não deveria ser Laico? Não deveria tomar decisões baseado apenas no bem estar daqueles que representa?

O aborto, por exemplo. Eu particularmente sou contra a realização do aborto. Mas não sou contra a legalização do mesmo. Por que a proibição do aborto não muda o fato de que quem decide ou opta por fazê-lo vai conseguir. Existem milhares de clínicas pelo país que fazem aborto. Conheço amigas e familiares que já o fizeram. Esta foi a escolha delas e eu não estou aqui para condená-las. O que eu entendo, é que a mulher deveria ter o direito de tomar decisões sobre o próprio corpo, e que o Estado deveria lhe proporcionar as condições necessárias para que a sua decisão fosse respeitada e acompanhada por médicos em clínicas preparadas. Para que este procedimento seja realizado com segurança para ela. E que houvesse até mesmo um acompanhamento psicológico antes e depois. Para que ela tivesse a sua decisão tomada com a certeza de que é realmente isso que ela quer ou precisa naquele momento. O que deveria vir em primeiro lugar? A saúde da mulher brasileira ou o que a Igreja pensa a respeito disso? A Igreja vai cuidar dessa criança? Vai alimentá-la? Educá-la? Vai proporcionar um futuro a ela? Não. Então não tome decisões por estas mulheres e suas vidas.

Drogas, outro exemplo. Por que o álcool é permitido se ele causa mortes por vício, por brigas, direção irresponsável e outros? Por que o cigarro de nicotina é liberado e vendido a qualquer um em qualquer lugar? Por que a maconha é proibida? Por que o Estado decide o que eu posso ou não ingerir? Entendam que eu não estou fazendo apologia a nenhum tipo de droga, mas quero que você entenda que tudo está da forma que está porque alguém está ganhando com isso! Ganhando com mercado ilegal de drogas. O tráfico existes devido ao Estado interferir no direito de cada um de fazer o que quer consigo mesmo para certas drogas sim e outras não, visto que cigarro e álcool são drogas legalizadas.

É fato que em países onde as drogas são descriminalizadas, não existe aumento do uso delas. Por que a verdade é que usa quem quer, não importando se é proibido ou não. Nestes países existe uma melhor educação, uma melhor campanha de prevenção, leis mais rígidas com relação a crimes que possam ser cometidos envolvendo as drogas. O Estado se preocupa menos em faturar com o tráfico e mais em proporcionar ao cidadão que ele representa, e que paga seus impostos, leis e condições de uma vida onde o livre arbítrio é respeitado.

Estamos nos aproximando de mais uma eleição. Estamos novamente escolhendo aqueles que nos representam. Para muitas pessoas votar é apenas uma chatice. Afinal “todos os políticos são iguais”. Será? Um político nada mais é do que alguém exatamente igual a mim e a você. Mas que optou por ingressar na carreira política. Muitos o fazem por ideais, outros por ganância e sede de poder e dinheiro. Mas não podemos generalizar! Tem muita gente legal por aí.

Me incomoda a indiferença dos meus compatriotas com relação a este assunto. Não penso que a pessoa deva gostar de política. É um dever como cidadão estar informado e participar! Não acho que o voto deveria ser obrigatório, pois prefiro que vote aquele que o faz por gosto, por escolha, por interesse em participar. Mas gostaria que a maioria o fizesse por acreditar. Acreditar que pode mudar o mundo, que pode mudar o país, seu estado, sua cidade e seu bairro.

Outra coisa que me chateia é aquele pensamento: Não vou votar na Marina Silva porque ela não tem chance de ir para o segundo turno!

Isso não é uma aposta onde você tem que acertar o nome que pode ganhar! É uma eleição, uma chance de dizer quem você acha que melhor pode te representar. Não me importa se ela pode ou não vencer esta eleição. Me importa mostrar através dos números o meu apoio, a minha escolha, os meu pensamentos. E essa mulher é tão admirável que não posso deixar de apoiá-la apenas porque as pesquisas não mostram que ela possa vencer. Eu quero mostrar a ela que as escolhas que ela faz em nome do país estão sendo acompanhadas por mim. Que eu acredito nela e que vale a pena continuar lutando por um Brasil mais justo, mais ecologicamente correto. Que o Brasil pode ser tornar a grande potência do futuro próximo, pois saiu na frente no assunto de maior preocupação da atualidade que é o desafio de como prosperar com sustentabilidade!

Marina Silva é minha escolha no presente. Escolha que só existe quando o Livre Arbítrio é respeitado!!

Pense nisso antes de dizer que não se importa!

Jean Michel Torres.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O dia em que a Terra parou.

Outro dia estava me lembrando deste filme exibido em 2008. Longe de ser um dos melhores filmes que já assisti, ainda assim um filme cujas mensagens sempre martelam em minha cabeça. Gosto muito de alguns diálogos deste filme e se tratando de um roteiro cujo original é datado de 1951, baseado no conto de Harry Bates, me pergunto como já naquela época os seres humanos, ou alguns deles, se questionam sobre o rumo que daremos ao planeta.

Por que parte de nós consegue entender que não podemos continuar caminhando como cegos e loucos para a beira do precipício e parte de nós nem se questiona a respeito? Por que eu me preocupo com a natureza, a ponto de contribuir financeiramente para ONGs como o Greenpeace, enquanto outros jogam lixo das janelas dos carros, varrem a sujeira das calçadas para as bocas de lobo, despejam entulhos em qualquer lugar e lavam suas garagens, calçadas e veículos com a mangueira aberta?

É tão complicado recolher este lixo da calçada com uma pá? Dói recolher a lata de refrigerante, o papel de bala, o maço de cigarro vazio em uma sacolinha ao invés de jogá-la pela janela do carro? É tão complicado lavar o carro ou o quintal com um balde e usar a mangueira apenas para enxaguar de maneira rápida e econômica?

Me recordo, que no filme em questão, o personagem humano diz para o ser extraterreno algo como: - Mas você não disse que veio nos salvar?? Estava mentindo?? E recebe como resposta: - Eu disse que vim salvar a Terra. E vocês humanos estão destruindo o planeta. Vocês são apenas uma forma de vida dentre as milhões que habitam esta terra. Se eu os deixar viver todas estas formas de vida serão extintas, mas se eu os destruir, salvarei todo o restante!

Por que será que o “ser pensante” continua tão burro e ignorante?? Cegueira? Ganância? Egoísmo?

Mas ao mesmo tempo, existe outro momento no filme que reflete esperança, reflete a minha esperança. Um extraterrestre que viveu na Terra com a finalidade de relatar se o homem se modificaria até aquela data, informa ao seu superior que não, que o homem não percebeu que está destruindo o planeta todo. Mas ao ser direcionado a abandonar o planeta antes do processo de extermino dos humanos ele relata algo mais ou menos assim: - Apesar de tudo que vi, e de não entender o porque do ser humano agir assim, existe algo que não sei explicar, mas que faz do ser humano único. Viver aqui, me fez um apaixonado pelo que chamam de vida humana, e ela se torna maior e melhor quanto mais eu aqui vivo. É uma sensação que não tem explicação, mas que ao final da existência vai criando um sentimento de saudades por tudo que vivi, e desespero por saber que é finita. Eu vivi como um ser humano e quero morrer com eles. Aprendi que em diversas situações os homens só aprendem e tomam alguma atitude quando chegam a beira do precipício. E apegado a esta possibilidade quero ficar até o fim ao lado deles.

Também acredito nesta possibilidade. E apesar de não ter a escolha entre a possibilidade de abandonar o planeta ou não, eu quero acreditar que nós ainda enxergaremos o precipício antes do mergulho final.

Jean Michel Torres.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Leituras...

Neste momento de buscas pelo alimento da alma, a leitura tem sido fiel aliada. Sempre gostei de ler e quando um livro me prende, não consigo parar! Mas também quando é chato, não adianta forçar! rs...

Este final de semana fui na Biblioteca do Estado e peguei dois livros bem interessantes. Um sobre Filosofia, que faz uma explanação sobre a aplicação da Filosofia na vida moderna e tenta passar ao leitor, leigo no assunto, a importância do estudo da filosofia, ou ao menos dos principais pensamentos filosóficos e a aplicação em nossa própria vida. Chama-se "Aprendendo a Viver" do escritor Luc Ferry.

Outro livro que peguei é o "A Força" de Ian Mecler, um livro sobre os Anjos da Cabala. Muito interessante, um verdadeiro aprendizado. E como acredito que nada acontece por acaso, não acho que esse livro chegou até mim por acaso. Vou mergulhar na leitura e entender o que o Universo quer me mostrar. Depois eu conto pra vocês!!!

Uma frase que eu li no livro A Força:
"Se você quer transformar o mundo, comece transformando seu interior" - Sócrates, filósofo grego, século V a.C.