sexta-feira, 30 de julho de 2010

Modo de Vida

Tenho pensado muito sobre a vida que levo atualmente. Sobre como eu gostaria que fosse minha vida. Onde eu gostaria de viver?


Quando mais jovem sempre dizia: Jamais sairei de São Paulo para viver em outro lugar! Esta cidade oferece tudo o que eu quero e preciso. E hoje? Ainda penso assim? Já não sei mais.

A verdade é que sempre que pensei na possibilidade de deixar a cidade grande eu imaginava: Jamais serei feliz em um lugar sem a loucura da cidade grande, sem as pessoas, sem os shoppings, os bares e cinemas, tudo ao meu dispor! Sem TV por assinatura, internet e fast food. Isso é que me faz feliz. Quem abre mão de tudo isso vai viver no mato só pode estar louco ou aposentado.

Será? Será que o louco não sou eu? Será que loucos não somos nós que acreditamos em tudo aquilo que crescemos entendendo como modelo de felicidade?

Não será mais feliz aquele que abre mão dessas “regalias” para uma vida mais natural? Claro que a felicidade não depende do externo, é algo que vem de dentro. Mas não teria uma vida com mais qualidade e menos stress aquele que opta por se entregar ao desconhecido, ao inseguro e correr atrás de seus sonhos?

Quais são os meus sonhos? Um apartamento com carro na garagem, uma boa renda, ir ao supermercado, consumir o que há de melhor em produtos e serviços?

Ou será que meu sonho é a harmonia entre quem sou e o Universo? Sentir o cheiro da mata, pisar descalço na terra, sentir a brisa no rosto e contemplar o pôr do sol.

Tenho pensado nisso. Tenho viajado nisso.

Até onde esses pensamentos podem me levar ainda não sei. Mas não me prendo a regras e não tenho medo de descobrir.

Vamos pensar a respeito! Com certeza.

Jean Michel Torres.

O Começo...

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"Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído, é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro" - Provérbio Indígena.